segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

OS MÚSICOS - JORGE OLIVEIRA



Começou a sua experiência a tocar piano em 1978, com 6 anos.
Aqueles dias foram fantásticos, porque tudo era novo na frente dum enorme piano com grandes teclas. Aprendeu a tocar música clássica na escola e muito se deve ao seu professor da altura.
Vários anos passaram e quando tinha 14 anos, decidiu parar as lições de piano clássico.
“-Quem me dera ter continuado...” diz.
Começou então a brincar com o seu primeiro sintetizador (um grande DX7IId Yamaha). Desde então eu adquiriu vários sintetizadores, mas aquele é uma peça de hardware especial.
“-Vou para sempre lembrar aquele soberbo FM synth!” diz. Quando tinha 18 anos, alguns amigos e primos pediram-lhe para se juntar a uma banda que tinha muitas idéias (um pop/rock brilhante) e que chamava “Nuben Okaso”. Esta banda surgiu quando entrou na universidade e conseguiu tocar alguns concertos na faculdades de Porto, Coimbra e Aveiro.
Grandes tempos aqueles... Entretanto tocou numas quantas bandas, mas saíu para terminar os seus estudos universitários e passou a trabalharem Lisboa, longe da sua cidade natal (Porto). Sete anos, se passaram e quando pensava que a música seria uma espécie de hobby solitário, surgiu em conversa na net, no IRC, a oportunidade de voltar ás lides de banda. Miguel(Secrecy), convidou-o para integrar as fileiras da banda, então em inicio de actividade.
Chamavam-se “Secrecy”, uma banda com apenas três músicas, mas com muitas ideias.
Pegou então no seu sintetizador e coloriu a banda com sonoridades diferentes.No final de 2004, foi convidado a participar na banda de Paulo B. Costa e Luy’s, "Evergreen". A banda existiu por pouco tempo e em conjunto com Paulo B. Costa, nasce “Navajo”. Convidaram Luis Alves, Renato e Hugo para se juntarem á banda e deram ainda alguns concertos entre 2004 e 2005, com grande apoio do público e criticas favoráveis na imprensa. No início de 2006 sai de “Secrecy” e integra ”In Tempus”, um projeto darkfolk desenvolvido pelo seu amigo David Reis de “Phantom Vision”. Nesse ano registou alguns synth/pianos para faixas do albúm de apresentação de In Tempus "Luna Sapiens".
Nessa altura o minha veia enquanto productor surgiu e eu re-misturei a música "Democracy's Undead" dos DoppelgangeR(Rússia), publicado no albúm "Saturnian Rings".
Nesse ano fui convidado pelos donos da Ethereal Sound Works para masterizar o albúm "Nunca Termina" de Love Lies Eternal. Em 2007 decidiu dar vida a um projeto solo experimental/ambiental, tendo como conteúdo base faixas que foi escrevendo desde os anos 90. Á medida que as canções foram ficando prontas, contou com a colaboração de alguns amigos que ajudaram no renascimento do projecto OZ. Agora, o projecto está em fase de gravações em estúdio e a preparar alguns concertos promocionais.

OS MÚSICOS - PEDRO ANTUNES




Nasceu em 1974, em Coimbra .É Licenciado em Engenharia Informática pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Como músico, iniciou a aprendizagem de guitarra clássica , como autodidacta, em 1990. Em 1993 iniciou um projecto individual, repertório original, com várias actuações ao vivo, incluindo diversas Bibliotecas e Câmaras Municipais. Durante os anos de 93,94 e 95 foi Guitarrista da banda Ex-Oriente Lux, de Beja, com a qual percorreu todo o País.

A aprendizagem de Guitarra Portuguesa teve início em 1997, também como autodidacta. Frequentou o curso de Ensemble e Apreciação Musical da Escola Profissional de Música de Almada, no Solar dos Zagalos, em 1998. Participou no CD “Blown”de Hands on Approach, como artista convidado (Guitarra Portuguesa). Em 1999, fundou, juntamente com o pianista alemão Ulf Ding, o grupo de improvisação “Mãos Livres”, Piano e Guitarra Portuguesa, que realizou concertos por todo o país.

Em 2000, iniciou o curso de Guitarra Portuguesa no Conservatório regional de Almada, sob a orientação do Prof. Arménio de Melo, tendo concluído o 2º ano (altura em que o conservatório foi obrigado a fechar portas). Em 2001, integrou a banda “Sons de cá” como guitarrista, percorrendo todo o pais em concertos, dos quais se destacam actuações em Vilar de Mouros e Festival do Tejo (2002), Andanças (2002 e 2003), bem como a final do Termómetro Unplugged (2003). Em 2004 funda o Projecto Conhecendo Paredes/Afinidades, com o objectivo de divulgar a vida e obra de Carlos Paredes e a Guitarra Portuguesa como instrumento solista. Tem realizado concertos por todo o país, destacando-se os concertos no Museu de Arqueologia (Mosteiro dos Jerónimos), na FIBDA'07 (Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora), a participação em diversos programas da série DiverCidades, na RTPInternacional, entre outros. De destacar ainda o ciclo de concertos realizados no Teatro de Bolso de Setúbal (Jan a Jun de 2007) com organização do próprio, que contou com a participação de varios artistas da zona. Desde 2006, estuda Guitarra Portuguesa com o Prof. Arménio de Melo nas Oficinas de S. José, em Lisboa.

Em 2007, por convite, participou no cd "Luna Sapiens" do projecto In Tempus (www.myspace.com/intempus), passando a fazer parte integrante do mesmo.

OS MÚSICOS - ANTÓNIO BOIEIRO




Almadense , ultra-romântico, revolucionário “cultural” de espírito e actos. António Boieiro escreve poesia e faz música desde sempre (a data certa perde-se, seguramente, na bruma da década de 80).
O primeiro livro, “Suave Negro Hábito”, aguarda ainda publicação, para grande desapontamento do mundo literário em geral. Seguiu-se “Contos da Lua Nova”, já na década de 90, não publicado por opção mas a circular nas mãos de alguns eleitos, e “Esta Doença Que É Escrever”, lançado em 2006 para gáudio de todos em particular e do autor em geral.
“Que O Acordar Seja O Anoitecer” e “Sem Cravo Na Lapela” levaram a poesia de António Boieiro a um público mais amplo. Dois espectáculos em que a poesia piscava o olho ao teatro, com o autor a dar voz aos seus próprios textos sobre o palco, com cenografia e encenação do próprio.
Na música, e antes de ser “recrutado” para In Tempus, Tó (como é mais conhecido nestas lides) aplicou os seus dotes vocais e de letrista a projectos como “O Incesto”, música moderna portuguesa pura e dura, “Poetry Of Shadows”, uma exploração de terrenos mais “góticos” , “Presságio”, uma experiência baseada na voz, guitarra clássica e todo o tipo de percussão e, ainda no activo “The Witness” , electro-industrial alternativo.
Da união destas duas grandes paixões nasce ainda um outro projecto, também ainda em plena ebulição: “Doce Cicuta”, no qual a guitarra portuguesa e a poesia se interligam e complementam em espectáculos de pura alma.
Algures no meio disto tudo e, de certo modo, na sequência lógica da coisa, emerge o seu alter-ego “DJ Goblin”, bem conhecido aos comandos dos leitores de CD’s em espaços como “O Lado Negro do Rio” e “O Culto” e com incursões como convidado na “Caixa Económica Operária” e “Disorder”, entre outros, tanto a solo como enquanto a metade “dark” da dupla de DJ’s “DarkLight Project”.
Declama poesia sempre que pode, tanto em eventos pontuais como semi-regulares. Destacam-se as sessões de “Poesia Vadia” (anteriormente com domicílio fixo num espaço em Cacilhas e que agora procuram novo “poiso”) e as noites de incentivo à poesia, nas quais, e durante alguns meses de 2006, desafiava semanalmente os incautos que se encontrassem no espaço a descobrir não só o prazer de ouvir mas também de dizer poesia.
Actualmente dedica-se também á declamação de improviso “spoken-word”tendo gravado poemas de improviso no disco “Poetas e vozes de Almada” e sendo uma das suas principais funções com membro de In Tempus.

OS MÚSICOS - DAVID REIS


Em 1987, após passagem por vários projectos experimentais do pós-punk,
o músico embarca no primeiro projecto a deixar marcas.
Em Trauma, grava a maquete Ruas Escondidas em conjunto com mais quatro músicos de Almada. Deixa os Trauma em 1991.
Fora das lides musicais até 1997, embarca no projecto Electric Wet Dreams a convite de Pedro Morcego. Após gravação da primeira demo o colectivo assume o nome de Phantom Vision. Como guitarrista de Phantom Vision grava os três primeiros discos, Nocturnal Frequencies, Traces of Solitude e Calling the Fiends.
Em paralelo, David Reis e Pedro Morcego iniciam o colectivo In Tempus, uma vertente folk dos ambientes dark.
David Reis deixa os Phantom Vision em 2001, participando ainda na concepção de alguns temas do disco Instinct.
Em In Tempus, junta músicos de espectro singular de forma a conseguir uma sonoridade diferente. Agora com Jorge Oliveira, Elisabete Barros, António Boieiro, Pedro Antunes, André Marques, Mário Amora e Lavínia Roseiro, o grupo assume uma vertente mais folk, mais étnica.
Em simultâneo com este projecto, começa então a trabalhar com outros músicos noutros projectos. Manifesto, Saphira, Ras’al Asad e outros, são projectos com que participa regularmente.
Em Julho de 2007, surge pela mão de Jorge Oliveira o convite para integrar o projecto OZ. A vertente Pop-Electro-Rock do projecto, é um atractivo.
Começam então a surgir os primeiros desenhos de poesia para OZ... O resto...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

TENGWAR – O ALFABETO RÚNICO DOS ELFOS



A poesia élfica ficou conhecida através da obra de Tolkien, mas alguns cantares já existiam escritos em dialetos dos povos antigos do norte da Europa.
No princípio, estes cantares eram passados de geração em geração. Isto fez com que vários conteúdos se perdessem.
A poesia...


Ai! Laurie lantar lassi surinen!

Yeni unotimi ve ramar aldaron,

yeni ve linte yuldar vanier

me oromardi lisse-miruvoreva

Andune pella Vardo tellumar

nu luini yassen tintalar i eleni

omaryo airetari-lirinen.

Si man i yulma nin enquantuva?

An si Tintalle Varda Oiolosseo

ve fanyar maryat Elentari ortane,

ar ilye tier undulave lumbule;

ar sindanoriello caita mornie

i falmalinnar imbe met, ar hisie

untupa Calaciryo miri oiale.

Si vanwa na, Romello vanwa, Valimar!

Namarie! Nai hiruvalye Valimar.

Nai elye hiruva. Namarie!