quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

IN TEMPUS – ALÉM DO TEMPO


A visão que temos do mundo é constantemente alterada pela precepção do que nos rodeia.
Isso acontece através das alterações ao meio-físico, das alterações sociais, mas também do mundo cognitivo que vive dentro de nós e se reflete através dos sonhos, anseios e precepções.

A música de In Tempus, tenta ir de encontro a todas essas expressões.
Para nós, é tão importante a condicionante física inerente aos aspectos tangíveis do que nos rodeia, como a componente intuitiva patente na procura do espaço ideal – o sonho.

Tudo o que possa parecer absurdo, tem um conteúdo...
Muitas vezes, esse conteúdo só é compreendido por quem o vive...
É isto que tentamos fazer quando nos apresentamos ao vivo.
Tentamos transportar o mundo onde determinada música é concebida de forma a que, quem nos vê e ouve possa também viver essas referências.

Esta é a parte em que o músico tem muitas vezes de abdicar do seu próprio pequeno mundo e estendê-lo aos demais...
Digamos que, é uma espécia de relação amor-ódio. É um prazer muito próprio.
Podemos partilhar, mas muitas vezes devassando o nosso intímo.

Esta relação amor-ódio, é talvez o climax da música. Acima da música em si, é aquilo que sentimos quando a ouvimos perto de quem para a compôr, sentiu de forma diferente.

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